Resenha “ A Menina Que Não Sabia Ler” :
O livro começa contando a história de Florence e seu meio irmão mais novo Giles, durante o ano de 1891, que vivem em uma antiga mansão na Nova Inglaterra, sustentados por um tio misterioso e completamente ausente. Giles e Florence passam os dias como crianças normais do século 19, brincam nas áreas externas da casa, e não têm nada com que se preocupar. Durante suas visitas pelos cômodos mais inóspitos da casa, Florence acaba descobrindo a maravilhosa biblioteca da casa do tio, que há muito tempo não é visitada por ninguém. Como não tem autorização de seu tio para ler, a menina acaba fazendo disso uma grande aventura. Até que certo dia chega em sua casa uma preceptora. A bizarra preceptora tem a função de cuidar da educação de Giles, já que Florence supostamente não sabe e não tem autorização pra ler, sua única função é bordar e fazer atividades estritamente femininas. Quando Florence pensa que nada em sua vida pode piorar, uma tragédia faz com que haja uma mudança de preceptoras, e aí sim, os problemas agravam-se. Dotada de uma imaginação absurdamente fértil, Florence começa a fantasiar coisas tão impossíveis, que em certo ponto da história não se sabe mais o que é realidade do que é ficção. Embora o livro tenha me surpreendido mais do que eu realmente gostaria, a história tem lá seus encantos. A imaginação de Florence faz com que mergulhemos em um mundo simples e complexo ao mesmo tempo, a cabeça da personagem. Eu gostei do livro, embora tenho certeza de que ele não agradará grande parte das pessoas. Não é uma história que te prende do início ao fim, mas é um enredo que com certeza não esquecerei facilmente. Indico para os amantes da literatura inglesa, em grande parte pelas referências literárias a autores britânicos e aos leitores que procuram um livro leve e com uma pitada de ficção.
Espero gostem!
Espero gostem!
Por Geovana.
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